quarta-feira, 22 de junho de 2011

Celibato, a palavra dos pastores... (II Parte)

Sacerdote eternamente...
Exigência intrínseca da configuração a Cristo

À luz do Magistério pontifício, é preciso também superar a redução, muito difundida em certos ambientes, do celibato a uma mera lei eclesiástica. De fato, é uma lei somente por ser uma exigência intrínseca do sacerdócio e da configuração a Cristo, que o sacramento da Ordem determina.

Nesse sentido, a formação para o celibato, além de qualquer outro aspecto humano e espiritual, deve incluir uma solida dimensão doutrinária, porque não se pode viver aquilo cuja razão não se compreende.

Enriquecimento positivo do sacerdócio

Em todo caso, o debate sobre o celibato, que se reacende periodicamente ao longo dos séculos, certamente não favorece a serenidade das jovens gerações no compreender um elemento tão determinante da vida sacerdotal.

João Paulo II, na Pastores dabo vobis (n.29), reportando-se ao voto da assembléia sinodal, afirma: "O Sínodo não quer deixar dúvidas na mente de ninguém sobre a firme vontade da igreja de manter a lei que exige o celibato livremente escolhido e perpétuo para os candidatos à ordenação sacerdotal no rito latino. O Sínodo solicita que o celibato seja apresentado e explicado na sua plena riqueza bíblica, teológica e espiritual, como dom precioso de Deus à sua Igreja e como sinal do Reino que não é deste mundo, sinal também do amor de Deus a este mundo e ainda do amor indiviso do sacerdote a Deus e ao seu povo, de modo que o celibato seja visto como enriquecimento positivo do sacerdócio".

Continua...

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