segunda-feira, 20 de junho de 2011

Celibato, a palavra dos pastores... (I Parte)

O dia sagrado jamais apagado da ordenação!
"Não devemos nos deixar condicionar ou intimidar por quem não compreende o celibato sacerdotal. Pelo contrário, devemos recuperar a fundamentada consciência de que ele desafia a mentalidade do mundo".
 (Cardeal Mauro Piacenza,  Prefeito da Congregação para o Clero)

Resíduo pré-conciliar e mera lei eclesiástica. as principais e mais preciosas objeções que surgem no periódico reacender-se do debate sobre o celibato sacerdotal. no entanto, nada disso tem fundamento real, tanto se considerarmos os documentos do Concilio Vaticano II, quanto se nos ativermos ao magistério pontifício: o celibato é um dom do Senhor que o sacerdote é chamado a acolher livremente e a viver em plenitude.

Radical continuidade do Magistério pré e pós conciliar

De fato, examinando os textos, nota-se, acima de tudo, a radical continuidade entre o Magistério anterior e o posterior ao Concilio. Mesmo com acentos por vezes sensivelmente diferente, o ensinamento papal das ultimas décadas, de Pio XI a Bento XVI, é unanime em fundar o celibato sobre a realidade teológica do sacerdócio ministerial, sobre a configuração ontológica e sacramental do Senhor, sobre a participação do seu único sacerdócio e sobre a imitatio Christi que isso implica. Somente, portanto, uma incorrenta hermenêutica dos textos do Vaticano II - começando pela Presbyterorum ordinis - poderia levar a ver no celibato um resíduo do passado do qual liberar-se.. E essa posição, além de histórica, teológica e doutrinariamente errada, é nociva e inclusive do ponto de vista espiritual, pastoral, missionário e vocacional.

Continua...

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