Jesus Eucarístico. |
Algumas das novas comunidades já possuem a aprovação das dioceses às quais pertencem. A Canção Nova e a Shalom, por exemplo, já receberam até o reconhecimento pontifício.
O movimento da RCC, da qual surgiu grande parte dessas novas comunidades, sempre contou com o apoio oficial da igreja. Porém, preocupada com alguns excessos, a Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil divulgou, em 1994, o documento "Orientações pastorais sobre a Renovação Carismática Católica", no qual propõe uma reflexão crítica sobre algumas práticas, como o dom de curar, de orar e falar em línguas, de profetizar, repousar no espírito etc.
"É preciso deixar claro que não existe missa de cura e libertação, ou seja, é preciso evitar que se imagine ali a presença de um espírito milagreiro e mágico, o que existe sim é a celebração do sacrifício do Cristo", explica padre Cido Pereira, vigário episcopal para a Pastoral da Comunicação na Arquidiocese de São Paulo. Segundo ele, o uso abusivo do óleo dos enfermos e as práticas exageradas de curas e imposições de mãos, por exemplo, são ações que devem ter comedimentos para que não se perca o respeito às regras da liturgia e apara que a unidade da igreja seja preservada.
Na opinião do padre Cido, a RCC resgatou uma forma bonita de se orar, valorizando a ação do Espírito Santo, vendo Jesus nos pobres e resgatando pessoas da exclusão social. "Em vez de engessar as regras litúrgicas, a igreja permite a criatividade e a alegria, mas a liberdade na criação de ritos deve ser vista com bom senso, poi a multiplicação de símbolos mas confunde do que explica", afirma.
(Fonte: Revista Ave Maria / Ano. 113 / Junho de 2011)
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