sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Cruz...

As vezes fico como estou neste momento... Querendo entender o tão grande amor que a Beata Madre Rosa sentia por Jesus crucificado... O seu Sumo Bem... A ponto de querer padecer em tal sofrimento.

Contemplando eu também a cruz que coloco a minha frente fico querendo entender tamanho mistério de amor, um amor incondicional.

O madeiro em forma de cruz torna-se a fechadura, e o Homem em si pregado, a Chave da salvação, é Ele que abre as portas da graça para que possamos também beber deste manancial.

Suas mãos, seus pés e seu peito transpassado me faz querer imaginar o quanto foi caro e sofrido morrer pelos nossos pecados... A coroa em sua fronte é a demonstração de um reinado sem cedro, sem ouro, sem pedras preciosas, sem cadeira real...

Um reinado sem palácio, sem empregados, sem luxo...

A bebida que lhe dão é um pano em uma vara ensopado de vinagre... Quão amargo foi o seu padecer...

Um Homem pregado em um madeiro com as marcas dos meus pecados representados por sua chagas...

Seu corpo se encontra mutilado, quão grande foi o seu amor pela humanidade.

Com tamanho sofrimento só lhe resta dizer:

"Tudo esta consumado".

E ainda como se não bastasse continua...

"Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito".

Morre aquele que acima no alto da cruz tem escrito: "Rei dos judeus".

Hoje Salvador da humanidade.

(Texto escrito por Elton Trindade em seu primeiro caderno de oração pessoal, datado de 25/03/10, Fortaleza-CE.)

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